Os tablets Samsung Galaxy Tab 10.1 com Google Android foram proibidos para venda nos EUA e na UE. Esta decisão judicial foi tomada como resultado do confronto entre Apple e Samsung.
Em 2010, a Apple abriu um processo contra a empresa sul-coreana Samsung Electronics, acusando-a de usar suas tecnologias patenteadas, copiando vários elementos da interface do usuário e design de dispositivos Apple baseados em iOS. Esses elementos, segundo a Apple, são usados em dispositivos móveis da Samsung, incluindo seus tablets Galaxy Tab.
Em 2011, na UE, o Tribunal Regional de Dusseldorf emitiu uma sentença vinculativa para todos os países da UE, exceto os Países Baixos. Segundo ele, o tablet deveria ter sido retirado de venda em toda a União Europeia até que outra decisão fosse tomada. O resultado de um longo processo em setembro de 2011 foi a proibição da distribuição de alguns modelos do Galaxy apenas na Alemanha.
Em junho de 2012, um tribunal da Califórnia decidiu proibir temporariamente a venda de tablets nos Estados Unidos. Argumentou-se que o Galaxy Tab 10.1 copia não só a interface, mas até as caixas dos produtos da empresa americana. No entanto, a empresa sul-coreana não desiste e vai apelar da decisão do tribunal.
A Apple está se opondo não apenas à Samsung, mas a outras empresas que acredita estarem copiando suas tecnologias patenteadas. Com todos esses dispositivos banidos, seus planos de licenciamento cruzado se tornarão mais realistas. O licenciamento cruzado envolve o compartilhamento de tecnologias patenteadas entre empresas. Nesse caso, a Apple receberá mais royalties de patentes.
Alguns especialistas acreditam que tais ações da Apple são direcionadas principalmente contra a proliferação de dispositivos rodando no sistema operacional Android do Google. Outra razão, talvez, é que os tablets Galaxy são rivais dos iPads.
É importante destacar que a proibição de venda não se aplica ao Samsung Galaxy Tab 2, outro produto da linha Samsung.
